As Associações de Proteção e Assistência aos Condenados – APACs – são mantidas em sua quase totalidade pelo Poder Executivo, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (ou em alguns casos, Secretaria de Estado de Administração Prisional).
Para a manutenção de suas atividades, os recursos públicos geralmente são repassados trimestralmente, cabendo à APAC cumprir o plano de trabalho estabelecido e prestar contas à Secretaria que administra o sistema prisional estadual.
Vale ressaltar que nem sempre foi assim. A experiência bem-sucedida das APACs desde 1972 possibilitou a formação gradativa de convênios e parcerias (atualmente, consignados como termos de fomento e colaboração) com o Poder Público a partir de 2003, pioneiramente com o governo do estado de Minas Gerais.
Antes do apoio do Estado, a APAC se construía e se mantinha com a ajuda da comunidade, que participava por meio de sua própria atuação voluntária, bem como pela doação de recursos materiais.
Atualmente, salienta-se que grande parte das APACs possuem uma fonte de recursos complementar que advém das oficinais profissionalizantes e parcerias com empresas locais. Os valores angariados são integralmente investidos no atendimento das necessidades dos recuperandos ou de seus familiares, e a prestação de contas compartilhada em quadro informativo da entidade de acesso público.