A espiritualidade é um elemento importante em um processo de recuperação. Trata-se de ferramenta que permite ao recuperando ter a oportunidade de fazer a experiência de Deus, conhecer uma religião, amar e ser amado, sem imposições de doutrinas ou credos.
Contudo, assim como os demais elementos, a aplicação isolada da espiritualidade não é suficiente, caso contrário a taxa de reincidência não seria tão alta, tendo em vista os inúmeros grupos religiosos que frequentam diariamente as unidades prisionais convencionais para atendimento religioso.
De qualquer modo, a oferta de atividades de cunho espiritual não pode se converter em proselitismo, tampouco assistencialismo, pois há vários presos que se mascaram para conseguir benefícios, sejam internos ou externos, materiais ou não.
Por fim, importante salientar que as APACs, desde 2015, aplicam um programa ecumênico de evangelização, denominado “A Viagem do Prisioneiro”, em que os recuperandos voluntariamente participam de oito sessões sobre o Cristianismo e os reflexos na vida de um seguidor de Cristo.
Para mais informações acerca deste elemento e sua realização prática, sugerimos a leitura do livro “O preso poderá condená-lo”, o qual poderá ser adquirido aqui.